Música Tradicional Irlandesa em Arcos de Valdevez

.

O 16º Festival Intercéltico do Porto desdobrou-se e chegou a Arcos de Valdevez. Ontem, a Casa das Artes desta vila minhota recebeu o grupo irlandês Téada, num espectáculo manifestamente interessante. Segundo o programa oficial do evento, do qual é retirada a fotografia que aqui se exibe, a jovem banda irlandesa conquistou nos últimos 3 anos um lugar central no circuito internacional de música tradicional celta. E percebeu-se por quê: qualquer um dos músicos tem uma sólida formação musical, posta ao serviço do grupo - actuações imaculadas! O seu trabalho destaca-se por preservar as formas tradicionais da música irlandesa (e em particular, do condado de Sligo), bem como dando destaque à energia característica dos reels e jigs. Mas o momento da noite estava reservado para uma lullaby (género de balada infantil), entitulada A Little Drop for the Old Man, em actuação a solo de Oisín Mac Diarmada (ao centro, na foto) no seu violino.

.

Téada: Oisín Mac Diarmada: violino e voz; Paul Finn: acordeão; Damien Stenson: flautas; Seán Mc Elwain: bouzouki; Tristan Rosenstock: bodhrán.

.

Princípio activo

- Mas o Lanzogastro não é o mesmo que o Gastrex?

- É! Tem o mesmo princípio activo.

- E o médico não o prescreve?

- Prescreve os dois; depende do que lhe dá na telha. Ou mais de quem foi o delegado de propaganda médica que o visitou nesse dia. Se for mulher, então!... Receita o mesmo durante uma semana!

- Ai é!?

- No outro dia foi lá uma à farmácia apresentar uns medicamentos, depois de ter estado no centro de saúde. Quando saiu, havias de ouvir o doutor: "Estamos tramados: é toda boa!"

.

As mãos

Vale a pena recordar estes factos extraordinários, revelados hoje por uma colega: o seu filho não sabe descascar uma maçã; ao fazer a cama, coloca o lençol de través relativamente à coberta; come o pão separado do fiambre por não o saber abrir em dois.

.

O seu filho não é destituído: é um excelente aluno, uma barra em informática e um bom praticante de basquetebol. Não é caso único; começa a ser a normalidade: os nossos jovens não sabem trabalhar com as mãos. O que vai dar daqui a uns anos, acrescentou um colega participante da breve tertulia, é tudo o que implique arte manual: cozinhar, aparafusar, serrar...

.

Primeiro apontamento

Um apontamento será um registo breve de tudo o que valha a pena recordar.